Jabulani Maseko by Icaro Abril 15, 2021 0 Hangar Friends

“O corpo como arma, o corpo como ferramenta, o corpo como receptor e tradutor.

A minha prática se preocupa com o corpo como o local de emoções e estados contraditórios. Refletindo sobre a memória pessoal e coletiva, tenho interesse em examinar como o corpo é um condutor para relacionar narrativas do passado e do presente. As narrativas e as realidades vividas e imaginadas tornam-se possuídas, internalizadas e / ou rejeitadas como num mecanismo de autopreservação.

Onde eu começo e onde tu terminas?
Pensando nas normas e condições que temos que incorporar para pertencer ao coletivo.
Pensando nos papéis que devemos adotar para não perturbar a ordem das coisas e assim, nos tornar um inimigo do corpo coletivo.

Ao trabalhar com escultura, desenho, pintura, instalação e performance, gravito em torno dos materiais que são inscritos com significados desde a minha infância na África do Sul em contexto apartheid, e de forma mais ampla fazem referência à experiência negra vivida pela diáspora negra ao longo da história. Uma história baseada no corpo negro em conflito com a sociedade e, em última análise, em conflito consigo mesmo.”

– Jabulani Maseko

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