Yu Araki (n. 1985, Cidade de Yamagata, Japão) é um artista e cineasta radicado em Quioto, Japão. Licenciou-se em escultura na Washington University em St. Louis (EUA) e prosseguiu os seus estudos na Graduate School of Film and New Media da Tokyo University of the Arts (Japão). O seu trabalho centra-se em temas como a tradução errada e o potencial criativo que surge do “erro”, inspirado pelas suas primeiras experiências como intérprete falhado de inglês/japonês.
As suas exposições recentes incluem instituições como o Museu de Arte Fotográfica de Tóquio (2024), Towada Art Center (Aomori, 2023), C-LAB (Taipé, 2023), Museu de Arte Pola (Kanagawa, 2020), Galeria Shiseido (Tóquio, 2019), Art Sonje Center (Seul, 2019) e Fundació Joan Miró (Barcelona, 2018). Os seus filmes foram exibidos no CAM Gulbenkian, Porto/Post/Doc, ICA, Rencontres Internationales Paris/Berlin, FID Marseille, Festival de Cinema Documental e Vídeo de Kassel, Berwick Film & Media Arts Festival, BFI London Film Festival, IndieLisboa, EMAF, DMZ International Documentary Film Festival, EXiS Experimental Film & Video Festival em Seul, IndieLisboa, Image Forum Festival, JAPAN CUTS, Videoex e Festival Internacional de Cinema de Roterdão, onde venceu o Ammodo Tiger Short Film Award em 2018.
Entre 2017 e 2018, foi artista residente no Asia Culture Center em Gwangju, bem como na Rijksakademie van beeldende kunsten em Amesterdão. Araki foi um dos finalistas do Future Generation Art Prize 2019. Em 2023, recebeu o Prémio Especial do Projeto de Comissão do Yebisu International Festival for Art & Alternative Visions pela obra “Unmasked (Bootleg)”. Em 2024, foi-lhe atribuída uma bolsa internacional da Fundação de Arte Pola para realizar investigação no CAM Gulbenkian.