Participation after Artificial Hells
12 de Julho às 19h
Conversa com Claire Bishop
Moderado por Nithya Iyer
Entrada Gratuita*
Sinopse
Claire Bishop publicou Artificial Hells, uma história e uma teoria da arte participativa, em 2012. Reflectindo sobre o que aconteceu às estratégias participativas desde então, argumenta que a participação como discurso acabou nas artes visuais, mas continua a existir em vertentes do teatro e da dança. As principais causas do seu desaparecimento enquanto discurso coerente são o ativismo e as redes sociais. Nas artes visuais, a participação foi substituída por um discurso feminista de “cuidado”; nos museus, pela reformulação neoliberal da participação como “envolvimento do espetador”. Além disso, a tese central do livro, relativa a uma estética do antagonismo, perdeu força em resultado do interesse da direita na transgressão e na rutura. Isto deixa-nos com um dilema: o que é que a participação pode realizar face a uma sociedade catastroficamente dividida?
Em colaboração com a ICNOVA da Universidade Nova de Lisboa
* com levantamento de bilhete 45 min antes do inicío da sessão ( sujeito à lotação da sala )
Bio
Claire Bishop é crítica e professora no Programa de Doutoramento em História da Arte no Graduate Center, City University of New York. Escritora de livros como Artificial Hells: Participatory Art and the Politics of Spectatorship (Verso, 2012), Radical Museology, or, What’s Contemporary in Museums of Contemporary Art? (König, 2013), e também lançou um livro de conversas com a artista cubana Tania Bruguera (Cisneros, 2020). É editora e colaboradora da Artforum, e os seus ensaios e livros foram traduzidos para vinte línguas. Atualmente, está a terminar dois livros: uma pequena publicação sobre Merce Cunningham’s Events e Disordered Attention: How We See Art and Performance Today.