Sammy Baloji by Ricardo Fevereiro 15, 2018 0 Portefólios

Sammy Baloji (n. 1978, República Democrática do Congo), vive e trabalha em Bruxelas, na Bélgica e em Lubumbashi. É formado em literatura e ciências sociais. Estudou fotografia com Simon Mukunday e Marie-Françoise Plissart. Desde 2005, Baloji explora a memória e a história da República Democrática do Congo. Em seu trabalho, ele busca a herança cultural, arquitetonica e industrial de Katanga, bem como questiona os efeitos da colonização belga na região. O uso de arquivos fotográficos permite que Sammy Baloji manipule o tempo e o espaço, de modo a comparar as antigas narrativas coloniais com o imperialismo econômico contemporâneo. Sua visão crítica das sociedades contemporâneas é um aviso de como os clichês culturais continuam a construir memória coletiva, permitindo que os jogos de poder social e político ditem o comportamento humano. Baloji participou dos Encontros de Fotografia em Bamako em 2007, Bienal de Lyon em 2015, Bienal de Veneza em 2015, Festival Photoquai no Museu Quai-Branly em 2015, Bienal de Dakar em 2016 e XIV edição da Documenta em 2017. Suas obras foram exibidas no Museu Real da África Central em Tervuren, no Kunstmuseum aan zee em Oostende, na Tate Modern em Londres, no Africa Center em Nova York e no Museu Nacional de Arte Africana do Smithsonian em Washington DC. Baloji recebeu vários prêmios, entre eles da Fundação Príncipe Claus na Holanda, dos Encontros de Fotografia em Bamako, da Bienal de Dakar, além do Prêmio Rolex Mentor and Protected Arts Initiative em 2014. Sammy Baloji é co-fundador da Rencontres Picha, uma bienal de fotografia e vídeo em Lubumbashi.