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Christine Enrègle

Christine Enrègle (1973, Suresnes, Paris), earned her PhD in Visual Arts from Paris 1, Panthéon-Sorbonne University, with “first class honours”, in 2008. Since then, she is professor of visual arts at the Condé school of design, in Paris. While writing her thesis, she was awarded university scholarships to study in Brazil, at the Fine Arts School of Belo Horizonte (Minas Gerais). She took part in several group exhibitions and organized solo exhibitions.

Her artistic approach raises the question of the Practice of landscape, considered as a material, whose elements once collected, displaced and transformed, constitute the matrix of her installations. Highlighted during the time of an exhibition, they appear as so many clues of the sites that were crossed.
The drop shadows that they generate invite the viewer, in turn, to lean “on the features of unknown, of an other or an elsewhere.” (Mehdi Brit). This displacement of botanical material can take the form of drawings made with charcoal on canvas.

The work planned for June and July 2019 at Hangar will pursue the one initiated in August 2018:
“Portugal, and particularly Lisbon, appeared to me as an intermediary space between France, where I live, in Paris, and Brazil, where I lived for a time, in Belo Horizonte (State of Minas Gerais). What grabbed my attention here, in Lisbon, is the presence of certain trees also met in Brazil. Discovered at random during walks in various public gardens in the city, they impose their presence with the gigantic scale and their phantasmagoric forms, fostering both the imagination and the memory. The movements of their metamorphoses are translated with charcoal on cotton canvas, through a set of gestures, which operate as their extension and accompany their displacements in order to give space to the drawing. Realized in series of three, in the form of triptychs, then presented on a wall at a height of two meters, the dimensions of these drawings (150 x 80 cm each) resemble those of the human body, engaging the spectator inside a disposal in mirror.“

This work will be shown during an individual exhibition at the Sociedade Nacional de Belas Artes in Lisbon, in April 2020.

With the support of the Institut français du Portugal.

Christine Enrègle (1973, Suresnes, Paris), obteve seu PhD em Artes Visuais em Paris 1, Panthéon-Sorbonne University, com “honras de primeira classe” em 2008. Desde então, é professora de artes visuais na escola Condé de design em Paris. Ao escrever sua tese, recebeu uma bolsas universitária para estudar no Brasil, na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte (MG). Participou em várias exposições coletivas e organizou exposições individuais.

A sua abordagem artística levanta a questão da prática da paisagem, considerada como um material, cujos elementos uma vez colecionados, deslocados e transformados, constituem a matriz das suas instalações. Destacadas durante o tempo de uma exposição, elas aparecem como tantas pistas dos sítios que foram atravessados. As sombras que geram convidam o espectador, por sua vez, a inclinar-se ” nas características de um desconhecido, de um outro bem como de um outro lugar “. (Mehdi Brit). Este deslocamento de material botânico pode assumir a forma de desenhos feitos com carvão sobre tela.

O trabalho projetado para Junho e Julho de 2019 no Hangar inscreve-se na continuidade do que foi iniciado em Agosto de 2018:
“Portugal, e especialmente Lisboa, apareceu-me como um espaço intermediário entre França, onde vivo, em Paris, e o Brasil, onde morei durante algum tempo, em Belo Horizonte (Minas Gerais). O que me chamou a atenção aqui, em Lisboa, foi a presença de árvores também encontradas no Brasil. Descobertas por acaso durante caminhadas em diferentes jardins públicos da cidade, elas impõem a sua presença através do seu gigantismo e as suas formas fantasmagóricas, solicitando ao mesmo tempo o imaginário e a memória. Os seus movimentos de metamorfose são traduzidos em carvão vegetal sobre tela de algodão, através de um conjunto de gestos que se inscrevem na continuidade deles e acompanham suas deslocações afim de dar lugar ao desenho. Realizados em séries de três, sob a forma de trípticos, apresentados de seguida na parede em dois metros de altura, as dimensões dos desenhos (150 x 80 cm cada) assemelham-se àquelas do corpo humano, envolvendo o espectador dentro de um dispositivo em espelho.”

Este trabalho vai ser apresentado numa exposição individual na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa, em Abril de 2020.

Com o apoio do Institut Français du Portugal.