Book Launch & Listening Session
O Hangar apresenta o lançamento do livro e respetiva sessão de audição de If Need Be, uma monografia de Pejvak (Rouzbeh Akhbari & Felix Kalmenson).
26 de setembro, às 18h
If Need Be apresenta um conjunto de histórias sobre a escassez de água nas regiões áridas da Ásia Central, da antiga Pérsia e das Grandes Planícies americanas. A dupla de artistas Pejvak reúne uma série de eventos alucinatórios que envolvem glaciares artificiais, barragens e outras tentativas humanas de controlar a água. Dando igual peso a boatos, lendas e factos históricos, Pejvak assume o papel de um narrador pouco fiável, inserindo a luta pela água no contexto da luta pelo registo histórico.
Esta publicação foi feita como continuação da exposição If Need Be, de Pejvak, na Z33 House for Contemporary Art, Design & Architecture, Hasselt, Bélgica (12.06. – 22.08.2021). A exposição foi curada por Tim Roerig.
Pejvak é a designação da colaboração de longa data entre Felix Kalmenson e Rouzbeh Akhbari, desde 2014. Através da sua abordagem multivalente e intuitiva à investigação e à vida, encontram-se numa convergência e emaranhamento com colaboradores partilham as mesmas ideias, histórias e várias geografias.
Pejvak é a colaboração de longa data entre Felix Kalmenson e Rouzbeh Akhbari. Através da sua abordagem multivalente e intuitiva à investigação e à vida, encontram-se numa convergência e emaranhamento com colaboradores partilham as mesmas ideias, histórias e várias geografias.
Rouzbeh Akhbari é um artista que trabalha com instalação de vídeo e filme. A sua prática é orientada para a investigação e incide habitualmente sobre as interseções da economia política, da arquitetura crítica e do planeamento. Através de uma análise delicada das violências e intimidades que ocorrem na fronteira entre a experiência vivida e as histórias construídas, Akhbari revela as minúcias do poder que rege o mundo à nossa volta.
Felix Kalmenson é um artista cuja prática navega entre a instalação, o vídeo e a performance. A obra de Kalmenson narra de forma variável o espaço liminar do encontro de um investigador e artista com a paisagem e o arquivo. Testemunhando a vida quotidiana e cristalizando os vestígios mais frágeis das histórias privadas e coletivas através do seu trabalho, Kalmenson entrega-se à cadência de um poema, sempre em fluxo.