Com Maria do Carmo Piçarra
15 de Maio (Terça): das 18h às 21h
17 de Maio (Quinta): das 18h às 21h
19 de Maio (Sábado) das 15 às 18h
22 de Maio (Terça) das 18h às 21h
Frequência gratuita.
DETALHES
- Inscrições gratuitas até 8 de Maio pelo email: geral@hangar.com.pt
- Enviar CV e carta de motivação.
- Colocar no assunto: Curso livre com Maria do Carmo Piçarra
- Serão selecionadas no máximo 20 pessoas.
- As pessoas selecionadas devem-se comprometer a participar nas quatro sessões.
Sarah Maldoror filmando “Un Carnaval en Guinée Bissau” com Luís Cabral e Mário Pinto de Andrade, Bubaque. © Sarah Maldoror
O Estado Novo usou o cinema para impor, interna e externamente, a imagem de um país pluricontinental e multirracial. Muitas ideias propagadas nunca foram questionadas após o restabelecimento da democracia e após as independências dos países de língua portuguesa.
Este curso livre discutirá como é que a propaganda – e a censura – do Estado Novo determinou as representações relativas aos países de língua portuguesa. Debaterá ainda as evidências da (im)possibilidade de um outro olhar sobre as ex-colónias portuguesas em obras de autor do Cinema Novo que foram censuradas e proibidas. Finalmente, abordará os usos do cinema pelos diferentes movimentos políticos, durante as lutas de libertação, e, pós-independências, a emergência de projectos de cinema nacional em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau.
BIOS
Maria do Carmo Piçarra (doutoramento em Ciências da Comunicação), é jornalista, crítica e programadora de cinema, além de professora universitária.
“É bolseira da FCT (SFRH/BPD/93217/2013) para desenvolver uma investigação de pós-doutoramento sobre “Cinema Império. Portugal, França e Inglaterra, representações do império no cinema”, no CECS-U.Minho e no CFAC-U. Reading. Publicou, entre outros títulos e artigos, Azuis ultramarinos. Propaganda colonial e censura no cinema do Estado Novo” (2015), Salazar vai ao cinemaI e II (2006, 2011), tendo editado, com Jorge António, a trilogia Angola, o nascimento de uma nação(O cinema da propaganda, 2013; O cinema da libertação, 2014; O cinema da independência, 2015) e, com Teresa Castro, (Re)Imagining African independence. Film, visual arts and the fall of the Portuguese empire (2017). Dinamiza a Aleph – Rede de Acção e Investigação Crítica da Imagem Colonial.