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OVERLAP

– Ciclo de conversa –
2 de Fevereiro 2023

Synopsis

“Overlap – conversas com artistas” é um ciclo de conversas de cinco artistas com o curador Sérgio Fazenda Rodrigues. Este ciclo procura discutir processos de trabalho que encontram expressão na ideia de sobreposição. Com uma periodicidade quinzenal, entre o debate da efabulação e da realidade, de diferentes disciplinas e matérias, Henrique Pavão, Anamary Bilbao, Mané Pacheco, Raquel Melgue e Sara Chang Yan conversam abertamente sobre as suas obras, as suas ideias e o desenvolvimento dos seus projectos.

Bio

Sérgio Fazenda Rodrigues (Lisboa 1973) é arquitecto e curador. Fundou, dirige e programa o espaço independente Kindred Spirit e integra a empresa Making Art Happen (Contemporânea / Portugal Contemporary Art Guide). Foi consultor cultural do Governo dos Açores, professor universitário e membro da direcção da AICA-Portugal. Como curador independente trabalha regularmente em Lisboa, Madrid, Londres e Bruxelas.

Participants

Henrique Pavão – 02 Fevereiro
(a intersecção do espaço e do tempo, e uma ideia de colagem)

Henrique Pavão (Lisboa, 1991) vive e trabalha em Lisboa.

Com um trabalho centrado em questões de entropia, perda, anacronismo, memória e temporalidade, Pavão espelha um interesse e recurso à arqueologia dos movimentos conceptuais, a que se liga um uso sofisticado de processos sensíveis. A sua obra circula por inúmeros suportes (a escultura, o filme, o vídeo, a fotografia ou o som), frequentemente com uma preocupação pelos próprios processos e mecanismos de cada medium, tomados como a marca da sua temporalidade ou mesmo da sua história.

Estudou Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2013) e obteve o Mestrado em Artes Visuais (MFA) pela Malmö Art Academy (2016 – Professor Joachim Koester). Recebeu bolsas da FLAD – Fundação Luso – Americana para o desenvolvimento, Fundación Marcelino Botín (2021), Royal Academy of Arts Stockholm (2016) e da Fundação Calouste Gulbenkian (2015). Em 2016 foi galardoado com o Prémio Edstrandska Stiftelsens e nomeado para o Prémio Novo Banco Revelação da Fundação de Serralves. Em 2019 Henrique Pavão foi nomeado para a 13ª edição do Prémio Novos Artistas da Fundação EDP.

Anamary Bilbao
(a justaposição de origens, linguagens e expressões na imagem em movimento)

Mané Pacheco
(a sobreposição do(s) corpo(s) e o cruzamento da matéria)

Raquel Melgue
(as sobreposições entre a performance, a fotografia e o vídeo)

Sara Chang Yan
(a percepção entre o som-silêncio, o espaço e o desenho)

Sara Chang Yan (Lisboa, 1982) vive e trabalha entre Lisboa e os Açores. Licenciou-se em Arquitetura, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Lisboa. E formou-se em desenho na escola Ar.Co, com o Curso de Desenho, Curso Avançado em Artes Plásticas e Projeto Individual, no qual recebeu a bolsa de estudo da Fundação Carmona e Costa (2013).

Em 2015, participa na residência artística Getting Lost de Julie Mehretu, na Fundación Botín em Santander. E ainda em 2015, foi distinguida com o Prémio Artes Visuais para Jovens Criadores, da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2016, foi selecionada para o Open Sessions 2016-2017 no The Drawing Center em Nova Iorque.

A sua prática de desenho acontece entre o papel e o espaço, trabalhando também o som, o vídeo e a instalação. A artista questiona os limites, reinventa recursos e traz à superfície pormenores, subtilezas, movimentos novos ao olhar. Os gestos impressos na superfície do papel expandem a bidimensionalidade, acrescentando movimento e espacialidade. E a interferência do ar e luz solar que se alteram ao longo do dia, oferecem uma relação íntima e completa com as obras, de descoberta, do que vemos e do que quase não vemos.

Exposições individuais: Lightmotif, LaBF15, Lyon 2022; Estar em P, Galeria Madragoa Lisboa, 2022; Sem Pressa de Chegar, Galeria Boavista, Lisboa, 2019; Um plano tangível e infinito, Galeria Madragoa, 2018; Escuto o Silêncio, Fala Inteiro e com Precisão, Galeria Madragoa, 2016.

Seleção exposições coletivas: Tisanas Infusões para tempos próximos, Fundação Eugénio de Almeida, Évora 2022. Gravitas, Fundação Leal Rios, Lisboa, 2022; Impluvium, Galería Ángeles Baños, Badajoz, 2022; Objectos Específicos Parte 1, Coleção Figueiredo Ribeiro, MIAA, Abrantes, 2021/2022; A Failed Entertainment #8, De Porta a Porta da Ermida, Lisboa 2021; Mais Nada se Move em Cima do Papel, Centro de Artes de Águeda, 2020; O Desenho Incerto, Colégio das Artes, Coimbra, 2020; Studiolo XIX, Desenho e Afinidades, Fundação Eugénio de Almeida, Évora, 2019. Campo de Visão, Núcleo de Arte Contemporânea da C.M.L. 2018. Where Do We Stand? Two Years of Drawing with Open Sessions, The Drawing Center, Nova Iorque, 2017. Hibernation Plan, The Drawing Center, Nova York, 2016. Álibi, EspaçoAZ, Lisboa 2015. Vertices, Sonoscopia, Acert Tondela, 2104; depois vemos melhor, Lisboa, 2014.

– Ciclo de conversa –

 

Anamary Bilbao – 16 Fevereiro

(a justaposição de origens, linguagens e expressões na imagem em movimento)

Mané Pacheco – 02 Março

(a sobreposição do(s) corpo(s) e o cruzamento da matéria)

Raquel Melgiue – 16 Março

(as sobreposições entre a performance, a fotografia e o vídeo)

Sara Chang Yan – 30 Março

(a percepção cruzada entre o som, o espaço e o desenho)

Henrique Pavão – 13 de Abril 

(a intersecção do espaço e do tempo, e uma ideia de colagem)

Sinopse

“Overlap – conversas com artistas” é um ciclo de conversas de cinco artistas com o curador Sérgio Fazenda Rodrigues. Este ciclo procura discutir processos de trabalho que encontram expressão na ideia de sobreposição. Com uma periodicidade quinzenal, entre o debate da efabulação e da realidade, de diferentes disciplinas e matérias, Henrique Pavão, Anamary Bilbao, Mané Pacheco, Raquel Melgue e Sara Chang Yan conversam abertamente sobre as suas obras, as suas ideias e o desenvolvimento dos seus projectos.

Bio

Sérgio Fazenda Rodrigues (Lisboa 1973) é arquitecto e curador. Fundou, dirige e programa o espaço independente Kindred Spirit e integra a empresa Making Art Happen (Contemporânea / Portugal Contemporary Art Guide). Foi consultor cultural do Governo dos Açores, professor universitário e membro da direcção da AICA-Portugal. Como curador independente trabalha regularmente em Lisboa, Madrid, Londres e Bruxelas.

Participantes

AnaMary Bilbao
(a justaposição de origens, linguagens e expressões na imagem em movimento)

AnaMary Bilbao (PT/ES) nasceu em Lisboa. Tem uma licenciatura em História da Arte (FCSH – Universidade Nova de Lisboa), um mestrado em Arte Contemporânea (Faculdade de Ciências Sociais – UCL) e um doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações (FCSH – Universidade Nova de Lisboa / School of Arts – Birkbeck University of London) (a aguardar defesa). Atualmente Bilbao é artista convidada na residência AiR 351 (Set. 2022-23). Em 2022 foi artista residente no International Studio & Curatorial Program – ISCP (Nova Iorque) e na 1ª ed. do programa de residências organizado pela Galeria Zé dos Bois – ZDB / CADA. Bilbao foi vencedora e nomeada para prémios e bolsas como: Residência Artística nos E.U.A. / FLAD – Fundação Americana para o Desenvolvimento (2022); Prémio FLAD Desenho (1ª Ed.) (2021); Prémio Novos Artistas Fundação EDP (13ª Ed.) (2019); Prémio Artes Visuais – Mu.Sa / C.M.S. (2018); Bolsa de Doutoramento FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia (2015-2019). Bilbao expôs recentemente o seu trabalho na Photo Basel (Basel), no Field Projects (Nova Iorque), International Studio & Curatorial Program (Nova Iorque), Paris Photo / Curiosa (Paris), no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (Lisboa), na Arco Madrid / Opening (Madrid), Galeria Zé dos Bois / Novo Negócio (Lisboa), Fundação Leal Rios (Lisboa), Fundação PLMJ (Lisboa), no Toronto Convention Centre (Toronto), MACE – Museu de Arte Contemporânea (Elvas), na Galeria Boavista – EGEAC (Lisboa) e na Cristina Guerra Contemporary Art (Lisboa), entre outros.

Mané Pacheco
(a sobreposição do(s) corpo(s) e o cruzamento da matéria)

(Portalegre, 1978), vive e trabalha em Lisboa. Estudou e exerceu na área de Conservação da Natureza antes de ingressar na FBAUL, onde terminou o curso de­ Arte Multimédia com a Distinção de Mérito da Universidade de Lisboa e o Prémio BPI/FBAUL 2010.

Ambas as áreas de formação (arte e ambiente) se manifestam num corpo de trabalho que se expande interdisciplinarmente e que recorre à materialidade e semiótica dos objetos para abordar aspectos biológicos, fisiológicos e sociológicos da ecologia das relações (de poder).

Em 2010 foi seleccionada para a Residência de Creadores de Iberoamenrica en México como bolseira do Fondo Nacional para la Cultura y las Artes – CONACULTA, tendo exposto no Museo Diego Rivera-Anahuacalli e no Centro Cultural de España en México. No mesmo ano participou no Festival Landart Cascais e desde então expõe regularmente.

Destacam-se os proj;ectos individuais mais recentes na Galeria Francisco Fino, projeto ‘Belo Campo’ (‘Bestas’); Bienal Anozero ’22 Meia-noite (’Criatura’ e ‘Soft Skilled’); no Festival Walk and Talk Azores 2021 (‘Pelágica’); e a individual-dupla na Galeria Balcony (‘Uma cobra naturalmente falsa’). Participou em exposições na Culturgest Porto, Centro Internacional de Artes José de Guimarães, Espaço Fidelidade Arte, Arco Madrid 2022, Museu Colecção Berardo, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, ‘Drawing Room Lisboa’ – SNBA; Galeria Municipal de Almada, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, entre outros.

Está representada em várias coleções das quais se destacam a Coleção António Cachola, Fundação Calouste Gulbenkian, Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Câmara Municipal de Lisboa, William Allen Word and Image, Galeria Zé dos Bois e Museu das Artes de Sintra.

Raquel Melgue
(as sobreposições entre a performance, a fotografia e o vídeo)

Raquel Melgue, Porto (1985). Vive e trabalha em Lisboa.
Artista visual mixed media que desenvolve o seu trabalho nas áreas da fotografia, vídeo, performance e instalação sendo o mesmo apresentado desde 2007, ano em que foi seleccionada para o prémio AIAS – Prize of Honour em Zurique, Suiça. A sua prática artística surge da intenção de promover uma experiência de imersão num universo imaginado e ficcional, a partir da exploração dos limites da memória individual. A realidade impõe-se como exercício de transgressão e/ou como imperativo eminente da transfiguração do mundo real para o virtual. O seu percurso define-se pelo cruzamento interdisciplinar com outros artistas. Tem mestrado em Artes Visuais-Intermédia Digital e licenciatura em Artes Visuais – Pintura, pela Universidade de Évora. 

Sara Chang Yan
(a percepção entre o som-silêncio, o espaço e o desenho)

Sara Chang Yan (Lisboa, 1982) vive e trabalha entre Lisboa e os Açores.

Licenciou-se em Arquitetura, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Lisboa. E formou-se em desenho na escola Ar.Co, com o Curso de Desenho, Curso Avançado em Artes Plásticas e Projeto Individual, no qual recebeu a bolsa de estudo da Fundação Carmona e Costa (2013). Em 2015, participa na residência artística Getting Lost de Julie Mehretu, na Fundación Botín em Santander. E ainda em 2015, foi distinguida com o Prémio Artes Visuais para Jovens Criadores, da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2016, foi selecionada para o Open Sessions 2016-2017 no The Drawing Center em Nova Iorque. A sua prática de desenho acontece entre o papel e o espaço, trabalhando também o som, o vídeo e a instalação. A artista questiona os limites, reinventa recursos e traz à superfície pormenores, subtilezas, movimentos novos ao olhar. Os gestos impressos na superfície do papel expandem a bidimensionalidade, acrescentando movimento e espacialidade. E a interferência do ar e luz solar que se alteram ao longo do dia, oferecem uma relação íntima e completa com as obras, de descoberta, do que vemos e do que quase não vemos. Exposições individuais: Lightmotif, LaBF15, Lyon 2022; Estar em P, Galeria Madragoa Lisboa, 2022; Sem Pressa de Chegar, Galeria Boavista, Lisboa, 2019; Um plano tangível e infinito, Galeria Madragoa, 2018; Escuto o Silêncio, Fala Inteiro e com Precisão, Galeria Madragoa, 2016. Seleção de exposições coletivas: Tisanas Infusões para tempos próximos, Fundação Eugénio de Almeida, Évora 2022. Gravitas, Fundação Leal Rios, Lisboa, 2022; Impluvium, Galería Ángeles Baños, Badajoz, 2022; Objectos Específicos Parte 1, Coleção Figueiredo Ribeiro, MIAA, Abrantes, 2021/2022; A Failed Entertainment #8, De Porta a Porta da Ermida, Lisboa 2021; Mais Nada se Move em Cima do Papel, Centro de Artes de Águeda, 2020; O Desenho Incerto, Colégio das Artes, Coimbra, 2020; Studiolo XIX, Desenho e Afinidades, Fundação Eugénio de Almeida, Évora, 2019. Campo de Visão, Núcleo de Arte Contemporânea da C.M.L. 2018. Where Do We Stand? Two Years of Drawing with Open Sessions, The Drawing Center, Nova Iorque, 2017. Hibernation Plan, The Drawing Center, Nova York, 2016. Álibi, EspaçoAZ, Lisboa 2015. Vertices, Sonoscopia, Acert Tondela, 2104; depois vemos melhor, Lisboa, 2014.

Henrique Pavão 
(a intersecção do espaço e do tempo, e uma ideia de colagem)

Henrique Pavão (Lisboa, 1991) vive e trabalha em Lisboa.

Com um trabalho centrado em questões de entropia, perda, anacronismo, memória e temporalidade, a sua obra circula por inúmeros suportes (a escultura, o filme, o vídeo, a fotografia, o som e a performance.

Obteve o Mestrado em Artes Visuais (MFA) pela Malmö Art Academy (2016). Recebeu bolsas da Fundación Marcelino Botín (2021), Royal Academy of Arts Stockholm (2016) e da Fundação Calouste Gulbenkian (2015). Em 2016 foi galardoado com o Prémio Edstrandska e nomeado para o Prémio Novo Banco Revelação da Fundação de Serralves. Em 2019 Henrique Pavão foi nomeado para a 13a edição do Prémio Novos Artistas da Fundação EDP.

Expôs o seu trabalho recentemente na Appleton (BOX) (Lisboa), Frame Section da Frieze NY (Nova Iorque), Galeria Bruno Múrias (Lisboa), MAAT – Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (Lisboa), Galeria Municipal do Porto, SE8 Gallery (Londres), Anozero (Bienal de Coimbra), Culturgest (Porto), KHM Gallery (Malmö), entre outras.