MUKAJI

Num formato de 4 episódios, Mukaji explora e reflete sobre questões de cidadania e mobilização social da mulher em África e na diáspora. Em cada um dos episódios a curadora Yara Monteiro e convidada abordam o passado, presente e futuro das lutas feministas; explorando as suas estratégias de resistência, luta e sonho.

© Foto do arquivo de João Nunes
*Mukaji significa mulher em quimbundo.

11/11/2021 – 18h

EPISÓDIO 1 – HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DE MULHERES DE CABO VERDE EM PORTUGAL

No rescaldo do processo colonial, uma grande comunidade de imigrantes oriundas das ex-colónias instalou-se em Portugal. Destas comunidades salienta-se a cabo-verdiana por ser a mais expressiva em número de imigrantes.

Relativamente ao papel da mulher cabo-verdiana na sociedade portuguesa, somos levadas rapidamente associá-las a trabalhadoras domésticas ou ao universo musical. Mas as mulheres cabo-verdianas são muito mais do isso. E, que caminhos trilham estas novas gerações?

Yara Nakahanda Monteiro conversou com: 

  • Ana Josefa Cardoso, professora de Português- Francês, ativista linguística, a viver em Portugal desde 1975
  • Teresa Sales, membro da direção da UMAR ( União de Mulheres Alternativa e Resposta)

18/11/2021 – 18h

EPISÓDIO 2 – CRIAR UM FUTURO FEMINISTA E ANTI-RACISTA

Como educar as crianças na Igualdade e Diversidade? O que pensam e como reagem, as crianças a casos racismo e discriminação de género?

A escola como local privilegiado de integração e difusão cultural.

Yara Nakahanda Monteiro conversou com:

  • Ariana Furtado, professora do 1.º Ciclo na Escola do Castelo, Lisboa com formação em Português- Francês, variante ensino, pela Escola Superior de Educação de Setúbal e pela Universidade de Rennes II (França).

25/11/2021  – 18h

EPISÓDIO 3 – AUTOCUIDADO COMO ATO DE RESISTÊNCIA PARA A MULHER

A mulher é vista como “cuidadora” da casa, dos filhos, dos idosos familiares.

Como escreveu Audre Lorde, feminista negra e lésbica “Cuidar de mim mesma não é auto indulgência, é uma autopreservação e isso é um ato de guerra política”

Yara Nakahanda Monteiro conversou com:

  • Sofia Araújo – afrodescendente, mentora de Yoga para professores e praticante há mais de 20 anos. Fundadora da escola Swara Yoga

02/12/2021 – 18h

EPISÓDIO 4 – A IMPORTÃNCIA DA DANÇA AFRICANA PARA O EMPODERAMENTO DAS MULHERES AFRODESCENDENTES NA DIÁSPORA

O corpo e o ritmo como meio de conexão com a ancestralidade e ganho de consciência corporal. 

Yara Nakahanda Monteiro conversou com:

  • Irina Leite Velho – professora/bailarina, nascida em Angola. Idealizadora do projeto Afrakan Dance Workout

Yara Nakahanda Monteiro nasceu em Angola, na província do Huambo, em 1979, e cresceu na periferia de Lisboa. Estudou Gestão de Recursos Humanos, área em que trabalhou durante quinze anos. O seu primeiro romance, Essa Dama Bate Bué! (2018), aborda questões de identidade, pós-memória, género, colonialismo e diáspora. Memórias Aparições Arritmias (2021) é o seu primeiro livro de poesia. Tem colaborado na escrita de argumentos e guiões para artes audiovisuais. Já foi comentadora de rádio na RDP África.

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