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‘Curating as a practice of Love’

‘Curating as a practice of Love’

27th of June – 7 pm

Conversation between Adama Sanneh and Simon Njami, coordenated by Monica de Miranda. This first conversation is part of a series of conversations related to the theme of investigating the practice of curating as a practice of love.

The conversation by Simon Njami, who is a Cameroonian Paris-based independent curator, lecturer, art critic and novelist will look at the deconstruction of notions of Africa, identity and looks at the complexity of identities and looks at the world beyond regional borders. He will discuss how this is influencing the production and the perception of what it means to be an artist today and curating artists from the south . There was a time when the notion of curating was restricted to certain areas. There was a time when the notions of Center and Periphery were highly discussed. There was a time when art history was exclusive rather than inclusive. There was, finally, a time when the notion of contemporaneity was restricted to certain geographical areas.” “My question is: has anything changed? And if yes, why and how? And what does the notion of globalization really represent in our contemporary times and is that discussion included in our practices?

Bios

Simon Njami is a Paris-based independent curator, lecturer, writer and art critic. Njami was the co-founder and editor-in-chief of “Revue Noire“ a journal of contemporary African and extra-occidental art. He has served as artistic director of the Bamako photography biennale for ten years. He co-curated the first African pavilion at the 52nd Venice Biennale in 2007 and curated the first African Art Fair, held in Johannesburg in 2008. He has served for ten years (2000/2010) as cultural advisor for the AFAA the cultural branch of the French Ministry of Foreign Affairs (today Institut Français) in their cultural cooperation policy. He was member of numerous art and photography juries (10 years at Worldpress). Njami has curated numerous exhibitions of contemporary art and photography, including Africa Remix (2004-2007) and The Divine Comedy (Frankfurt, Savanna, Washington DC, 2014/15) African Metropolis (MAXXI, Rome, 2018) and two Editions of the Dak’Art Biennale (2016/2018). He was member of the scientific boards of numerous museums and a Visiting Professor at UCSD (University of San Diego California). He has directed the Pan African master classes in photography (2008/2019), project that he conceived with the Goethe Institut and he is the advisor of AtWork educational format that he co-created with Moleskine Foundation in 2012 and continues to conduct it until the present moment. He is also currently setting up the permanent collection of contemporary art for the Memorial Acte museum in Guadeloupe. Njami has published seven books, including essays and novels.

Adama Sanned brings a unique hybrid background in management and cultural studies to his work designing and building innovative organizations able to generate social impact.

Under his leadership as CEO, Moleskine Foundation has been focused on building educational tools and experiences that help foster critical thinking, creative doing, and life- long learning, focusing on youth and underserved communities. His mandate continues with a clear mission for the Foundation: becoming the global leader in the creativity for social change field.

Adama grew up in Monza, Italy, and graduated in Linguistic and Cultural Mediation from the University of Milan. He worked for several years in East Africa on rural development and humanitarian emergency programs and in social innovation with the United Nations. He obtained a Master in Public Management (MPM) from the Bocconi School of Management and a Master in Business Administration (MBA) from the University of Geneva.

Adama is also part of the advisory board of Ashoka Italia, Brand Counsel member at BrandAfrica, Advisor at OperaFutura, and TEDx speaker, to pursue his commitment to explore and leverage the intersection of business, creativity, culture, and social change to create new and meaningful public value.

Mónica de Miranda has a master’s degree in art and education from the Institute of Education, London and a PhD from Middlesex, in London, having been an FCT fellow. Mónica is one of the founders of the artistic residency project of the Triangle Network in Portugal and also of Xerem and the Hangar of which she is the artistic director. He coordinated art and social intervention programs in London for 10 years. He worked for this purpose in institutions such as Tate Britain, the British Museum, the British Council, the Goethe Institute. In Portugal, he coordinated six editions of the Triangle Network workshop (2010-2016). He participated in several residencies that he organized and produced: Viagens invisiveis (São Tomé Biennial, 2013), Verbal Eyes (Tate Britain, 2009); Muyehlekete (National Museum of Art, Maputo, 2008) Living Together (British Council/ Iniva, Georgia/London 2008). Among his individual exhibitions, the following stand out: Fieldworks (Museu Berardo- Novo Banco photo); Panorama(Tyburn Gallery,London2017); Journey to the Center of the Earth (Sabrina Amrani, Madrid 2017);Arquipélago (Carlos Carvalho, Lisbon, 2014), Erosion (Appleton Square, Lisbon, 2013). Among the group exhibitions, the following stand out: Dakar Bienal (2016); Bamako Photography Encounters (2015); Hotel Globo (Museu do Chiado, 2015); São Jorge Island 14th Venice Architecture Biennale; Once upon a time” (Carpe Diem, Lisbon, 2012); L’Art est un sport de combat (Musée des Beaux Arts de Calais, France, 2011),From silence to the other Anthem (Portuguese Cultural Center, Mindelo, Praia 2010); This location” (Mojo gallery, Dubai, 2010); She Devil (Studio Stefania Miscetti, Rome 2010; Do you hear me (Estado do mundo, FCGulbenkian, Lisbon, 2008); United Nations (Singapore Fringe Festival, 2007). Miranda also participated in Arco (2014) and Paris Foto (2013) . She received a grant from DG Artes with the Underconstruction project (2009), by FCG and IC with the New Geographies project 2008.

‘Curating as a practice of Love’

27 de Junho – 19h00

Uma conversa entre Adama Sanneh e Simon Njami, coordenada por Mónica de Miranda. Esta primeira conversa faz parte de uma série de conversas relacionadas com o tema da investigação da prática da cura como uma prática de amor.

A conversa, liderada por Simon Njami, um curador independente dos Camarões, residente em Paris, conferencista, crítico de arte e romancista, irá discutir a desconstrução de ideias sobre África e identidade. Analisará a complexidade da identidade e de um mundo que transcende as fronteiras regionais. Discutirá como isto influencia a produção e perceção do que atualmente significa ser artista, e a curadoria de artistas do sul. Houve uma altura em que a noção de curar era restrita a determinadas áreas, uma altura em que as noções de Centro e Periferia eram discutidas exaustivamente. Houve uma altura em que a história da arte era exclusiva e não inclusive, por último, houve uma altura em que a noção de contemporaneidade se restringia a determinadas áreas geográficas.

A minha pergunta é: alguma coisa mudou? E se sim, porquê e como? O que representa realmente a noção de globalização no nosso tempo contemporâneo, e está a sua discussão incluída na nossa prática?

Biografias

Simon Njami é um curador, conferencista, escritor e crítico de arte independente com sede em Paris. Njami foi o co-fundador e editor-chefe da “Revue Noire”, uma revista de arte contemporânea africana e extra-ocidental. Serviu como director artístico da bienal de fotografia de Bamako durante dez anos. Co-curador do primeiro pavilhão africano na 52ª Bienal de Veneza, em 2007, e curador da primeira Feira de Arte Africana, realizada em Joanesburgo em 2008. Serviu durante dez anos (2000/2010) como conselheiro cultural da AFAA, o ramo cultural do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês (hoje Institut Français), na sua política de cooperação cultural. Foi membro de numerosos júris de arte e fotografia (10 anos na Worldpress). Njami foi curador de numerosas exposições de arte contemporânea e fotografia, incluindo Africa Remix (2004-2007) e The Divine Comedy (Frankfurt, Savanna, Washington DC, 2014/15) African Metropolis (MAXXI, Roma, 2018) e duas Edições da Bienal Dak’Art (2016/2018). Foi membro dos conselhos científicos de numerosos museus e professor visitante na UCSD (Universidade de San Diego, Califórnia). Dirigiu as master classes Pan Africanas de fotografia (2008/2019), projecto que concebeu com o Goethe Institut e é o conselheiro do formato educacional AtWork que co-criou com a Moleskine Foundation em 2012 e continua a conduzi-lo até ao presente momento. Actualmente está também a criar a colecção permanente de arte contemporânea para o museu Memorial Acte em Guadalupe.Njami publicou sete livros, incluindo ensaios e romances.

Adama Sanned traz um fundo híbrido único em gestão e estudos culturais ao seu trabalho de concepção e construção de organizações inovadoras capazes de gerar impacto social. Sob a sua liderança como CEO, a Fundação Moleskine tem-se concentrado na construção de ferramentas e experiências educacionais que ajudam a fomentar o pensamento crítico, o fazer criativo, e a aprendizagem ao longo da vida, centrando-se na juventude e comunidades carenciadas. O seu mandato continua com uma missão clara para a Fundação: tornar-se o líder global no campo da criatividade para a mudança social.Adama cresceu em Monza, Itália, e formou-se em Mediação Linguística e Cultural na Universidade de Milão. Trabalhou durante vários anos na África Oriental em programas de desenvolvimento rural e de emergência humanitária e em inovação social com as Nações Unidas. Obteve um Mestrado em Gestão Pública (MPM) na Escola de Gestão Bocconi e um Mestrado em Administração de Empresas (MBA) na Universidade de Genebra. Adama também faz parte do conselho consultivo da Ashoka Italia, membro do Brand Counsel na BrandAfrica, Conselheiro na OperaFutura, e orador do TEDx, para prosseguir o seu compromisso de explorar e alavancar a intersecção de negócios, criatividade, cultura, e mudança social para criar um novo e significativo valor público.

Mónica de Miranda tem um mestrado em arte e educação pelo Institute of Education, Londres e doutoramento pela Middlesex, em Londres, tendo sido bolseira da FCT. Mónica é uma das fundadoras do projecto artístico de residências da Rede da Triangle Network em Portugal e também da Xerem e do Hangar da qual é adirectora artística. Coordenou durante 10 anos em Londres programas de arte e intervenção Social. Trabalhou nesse propósito em instituições como a Tate Britain, o British Museum, o British Council, Goethe Institute. Em Portugal coordou seis edições do workshop da Triangle Network (2010-2016). Participou em várias residências que organizou e produziu: Viagens invisíveis (Bienal de São Tomé, 2013), Verbal Eyes (Tate Britain, 2009); Muyehlekete (Museu Nacional de Arte, Maputo,2008) Living Together (British Council/ Iniva, Georgia/London 2008). Das suas exposições individuais destacam-se: Fieldworks (Museu Berardo- Novo Banco foto); Panorama(Tyburn Gallery,Londres2017); Viagem ao Centro da Terra(Sabrina Amrani, Madrid 2017); Arquipélago (Carlos Carvalho, Lisboa, 2014), Erosion(Appleton Square, Lisboa, 2013). Das exposições colectivas destacam-se: Bienal de Dakar (2016); Encontros de fotografia de Bamako( 2015); Hotel Globo(Museu do Chiado, 2015); Ilha de São Jorge 14ª Bienal de arquitetura de Veneza; Era uma vez” (Carpe Diem, Lisboa, 2012); L’Art est un sport de combat (Musée des Beaux Arts de Calais, França, 2011),Do silêncio ao outro Hino(Centro Cultural Português, Mindelo, Praia 2010); This location” (Galeria Mojo, Dubai, 2010); She Devil (Studio Stefania Miscetti, Roma 2010; Do you hear me (Estado do mundo, FCGulbenkian, Lisboa, 2008); United Nations(Singapura Fringe Festival, 2007). Miranda participou ainda na Arco (2014)e Paris Foto (2013). Foi bolseira da DG artes com o projecto Underconstruction (2009), da FCG e IC com o projecto Novas Geografias 2008.