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Identidade e memória nas práticas artísticas e da comunicação

Encontro I

Identidade e memória nas práticas artísticas e da comunicação

Hangar, 29 de Setembro

Toca Tchoro © Daniel Barroca e Catarina Laranjeiro (Fogo no lodo, 2023)

DIA 29

Identidade e memória nas práticas artísticas e da comunicação

10h-11h15: Sobre o colonialismo português tardio: uma breve imersão

Apresentação e conversa com Rita Cássia Silva

Rita Cássia Silva iniciou-se nas artes cénicas aos doze anos. Natural de Salvador-Bahia-Brasil, radicou-se em Portugal, a partir de 2000. Escolheu Lisboa enquanto primeira morada. Lagos e Mértola enquanto recônditos afetivos cruciais. Mãe de Martim. Escreve, interpreta, encena, pratica artivismo, intervém educacionalmente. Licenciada em Antropologia pelo ISCTE-UL. Doutoranda em Ciências da Comunicação – Comunicação e Artes, pela Universidade Nova de Lisboa. Integra o ICNOVA, Projeto Photo Impulse. Bolseira do Programa Aliança EUTOPIA (FCT / NOVA / CY CERGY PARIS). Curadora participativa da exposição “O Impulso Fotográfico (des) Arrumar o Arquivo Colonial”, patente temporariamente até 31 de Dezembro de 2023, no MUHNAC, Lisboa. As suas áreas de interesse situam-se na pesquisa baseada em criação artística, cruzamentos disciplinares, autoetnografia, género, comunicação, pensamento decolonial e cultura visual.

11h15-11h45: As donas da Casa: A presença (in)visível das mulheres na Casa dos Estudantes do Império

Apresentação por Vânia Maia, seguida de debate

Vânia Maia iniciou-se no jornalismo aos microfones de rádios locais. Para a imprensa escrita, fez reportagens na Central Nuclear de Chernobyl, em campos de refugiados no Uganda ou em áreas devastadas por ciclones, em Moçambique. Integra a bolsa de formadores da Associação Literacia para os Media e Jornalismo. Os seus trabalhos receberam mais de uma dúzia de distinções — seis delas relacionadas com a cobertura da pandemia. No 30.º aniversário do Prémio Lorenzo Natali, promovido pela Comissão Europeia, venceu na categoria Europa. Ganhou uma Bolsa de Investigação Jornalística pela Fundação Calouste Gulbenkian, que deu origem a uma grande reportagem sobre a presença feminina na Casa dos Estudantes do Império.

12h-13h30: Análise da iconografia da mulher negra na banda desenhada de Casa Grande & Senzala – em quadrinhos (Livia Sampaio), O feminismo é uma prática (Lorena Travassos) e Afrolis: jornalismo com cor e sotaque (Amina Bawa)

Apresentações por Livia Sampaio, Lorena Travassos e Amina Bawa, seguidas de debate

Livia Sampaio é brasileira, formada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Veio para Portugal para fazer o mestrado em Estudos Africanos no ISCTE com a dissertação Mulheres negras e o cabelo: Racismo, sexismo e resitência defendida em 2021, e, desde então, vem se dedicado no estudo do reflexo do racismo e misoginia no corpo da mulher negra em Portugal. Co-editora do livro Uma História com mulheres e autora do capítulo “Como o status social colonial é refletido no cotidiano das mulheres negras”. É doutoranda no curso de Media e Sociedade no Contexto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, da Universidade Autónoma de Lisboa.

Lorena Travassos é fotógrafa, livreira e investigadora do ICNOVA. Actualmente é docente convidada no ICNOVA e investiga o arquivo a partir das questões decoloniais e de género. É fundadora da livraria feminista Greta em Lisboa.

Amina Bawa é jornalista, produtora cultural e mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. No Brasil, trabalhou em áreas diversas como comunicação sindical e na produção de museus e espaços de cultura. Em Portugal, trabalha como Gestora de Conteúdo, Marketing e Comunidade na Associação Afrolis e como professora de Tecnologia da Informação e Comunicação na escola de circo do Chapitô. É Produtora Editorial no Gerador, além de ser co-fundadora do observatório de tendências brasileiras, Brasil Mood.

Modos de ser e fazer. Práticas artísticas

15h-16h15: Museu Pessoal

Performance e conversa com Gisela Casimiro

Gisela Casimiro é escritora, artista, performer e activista. Formou-se em Estudos Portugueses e Ingleses pela NOVA/FCSH. Trabalha sobre identidade, corpo, memória, trauma, racismo, pós-colonialismo e quotidiano. A sua prática envolve escrita, fotografia, instalação, colagem e som. É autora de Erosão e Giz (poesia), Estendais (crónicas) e Casa com Árvores Dentro (dramaturgia, encenado por Cláudia Semedo/Companhia de Actores). Em teatro foi co-criadora e actriz de SET THE TABLE, de Raquel André e Cristina Carvalhal. Participou em exposições no Armário, Galerias Municipais do Porto e de Lisboa, entre outros. Integra a Coleção António Cachola. Coordena, com Teresa Coutinho, o Clube de Leitura do Batalha Centro de Cinema. É membro fundador da UNA – União Negra das Artes. De momento faz o apoio à dramaturgia de BLACKFACE!, de Marco Mendonça, a estrear em 2023.

Encontro I

Identidade e memória nas práticas artísticas e da comunicação

Hangar, 29 de Setembro

Toca Tchoro © Daniel Barroca e Catarina Laranjeiro (Fogo no lodo, 2023)

DIA 29

Identidade e memória nas práticas artísticas e da comunicação

10h-11h15: Sobre o colonialismo português tardio: uma breve imersão

Apresentação e conversa com Rita Cássia Silva

Rita Cássia Silva iniciou-se nas artes cénicas aos doze anos. Natural de Salvador-Bahia-Brasil, radicou-se em Portugal, a partir de 2000. Escolheu Lisboa enquanto primeira morada. Lagos e Mértola enquanto recônditos afetivos cruciais. Mãe de Martim. Escreve, interpreta, encena, pratica artivismo, intervém educacionalmente. Licenciada em Antropologia pelo ISCTE-UL. Doutoranda em Ciências da Comunicação – Comunicação e Artes, pela Universidade Nova de Lisboa. Integra o ICNOVA, Projeto Photo Impulse. Bolseira do Programa Aliança EUTOPIA (FCT / NOVA / CY CERGY PARIS). Curadora participativa da exposição “O Impulso Fotográfico (des) Arrumar o Arquivo Colonial”, patente temporariamente até 31 de Dezembro de 2023, no MUHNAC, Lisboa. As suas áreas de interesse situam-se na pesquisa baseada em criação artística, cruzamentos disciplinares, autoetnografia, género, comunicação, pensamento decolonial e cultura visual.

11h15-11h45: As donas da Casa: A presença (in)visível das mulheres na Casa dos Estudantes do Império

Apresentação por Vânia Maia, seguida de debate

Vânia Maia iniciou-se no jornalismo aos microfones de rádios locais. Para a imprensa escrita, fez reportagens na Central Nuclear de Chernobyl, em campos de refugiados no Uganda ou em áreas devastadas por ciclones, em Moçambique. Integra a bolsa de formadores da Associação Literacia para os Media e Jornalismo. Os seus trabalhos receberam mais de uma dúzia de distinções — seis delas relacionadas com a cobertura da pandemia. No 30.º aniversário do Prémio Lorenzo Natali, promovido pela Comissão Europeia, venceu na categoria Europa. Ganhou uma Bolsa de Investigação Jornalística pela Fundação Calouste Gulbenkian, que deu origem a uma grande reportagem sobre a presença feminina na Casa dos Estudantes do Império.

12h-13h30: Análise da iconografia da mulher negra na banda desenhada de Casa Grande & Senzala – em quadrinhos (Livia Sampaio), O feminismo é uma prática (Lorena Travassos) e Afrolis: jornalismo com cor e sotaque (Amina Bawa)

Apresentações por Livia Sampaio, Lorena Travassos e Amina Bawa, seguidas de debate

Livia Sampaio é brasileira, formada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Veio para Portugal para fazer o mestrado em Estudos Africanos no ISCTE com a dissertação Mulheres negras e o cabelo: Racismo, sexismo e resitência defendida em 2021, e, desde então, vem se dedicado no estudo do reflexo do racismo e misoginia no corpo da mulher negra em Portugal. Co-editora do livro Uma História com mulheres e autora do capítulo “Como o status social colonial é refletido no cotidiano das mulheres negras”. É doutoranda no curso de Media e Sociedade no Contexto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, da Universidade Autónoma de Lisboa.

Lorena Travassos é fotógrafa, livreira e investigadora do ICNOVA. Actualmente é docente convidada no ICNOVA e investiga o arquivo a partir das questões decoloniais e de género. É fundadora da livraria feminista Greta em Lisboa.

Amina Bawa é jornalista, produtora cultural e mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. No Brasil, trabalhou em áreas diversas como comunicação sindical e na produção de museus e espaços de cultura. Em Portugal, trabalha como Gestora de Conteúdo, Marketing e Comunidade na Associação Afrolis e como professora de Tecnologia da Informação e Comunicação na escola de circo do Chapitô. É Produtora Editorial no Gerador, além de ser co-fundadora do observatório de tendências brasileiras, Brasil Mood.

Modos de ser e fazer. Práticas artísticas

15h-16h15: Museu Pessoal

Performance e conversa com Gisela Casimiro

Gisela Casimiro é escritora, artista, performer e activista. Formou-se em Estudos Portugueses e Ingleses pela NOVA/FCSH. Trabalha sobre identidade, corpo, memória, trauma, racismo, pós-colonialismo e quotidiano. A sua prática envolve escrita, fotografia, instalação, colagem e som. É autora de Erosão e Giz (poesia), Estendais (crónicas) e Casa com Árvores Dentro (dramaturgia, encenado por Cláudia Semedo/Companhia de Actores). Em teatro foi co-criadora e actriz de SET THE TABLE, de Raquel André e Cristina Carvalhal. Participou em exposições no Armário, Galerias Municipais do Porto e de Lisboa, entre outros. Integra a Coleção António Cachola. Coordena, com Teresa Coutinho, o Clube de Leitura do Batalha Centro de Cinema. É membro fundador da UNA – União Negra das Artes. De momento faz o apoio à dramaturgia de BLACKFACE!, de Marco Mendonça, a estrear em 2023.