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Fidju Maria_prétu ku Dino d’Santiago

Lançamento

Fidju Maria_prétu ku Dino d’Santiago

© Mónica de Miranda

Dando sequência ao projeto prétu, chullage põe fora o tema Fidju Maria. Este tema tem a participação de Dino d’Santiago e o vídeo foi dirigido por chullage e Monica de Miranda.

Prétu é um projeto onde chullage decidiu juntar o seu próprio universo sónico ao universo mais escurecido das suas letras. O resultado é a justaposição e transformação das suas origens e referências africanas, com as suas influências eletrónicas para expressar o seu pensamento sobre o colonialismo o pan-africanismo e um novo contexto político para África e a sua diáspora.

“seja poeta, esteja na limpeza, tudu preta ê prinseza”

Ao contrário do que aconteceu nos álbuns em que assinou Chullage, aqui ele produz a sua música, a partir de um universo de samples de temas que fazem parte das suas memórias de infância ou que tiveram ressonância em si pela sua musicalidade e/ou caráter crítico. O recurso aos samples, além de conferir a densidade sónica que deseja, serve também como uma busca e homenagem às suas raízes e à luta de homens e mulheres que com o seu esforço e engenho têm tentado construir uma África livre. O single Fidju Maria é construído a partir dum sample de Aian, recondacan di Amizadi do tocador de ferro, cantor e compositor António Sanches com Tchota Suari. A letra é uma homenagem à sua mãe, tias, e todas as mulheres negras que limpam as casas deste país, cuidam das crianças deste país, para que outras mulheres se emancipem, mas permanecem invisibilidades e exploradas. Expressa por outro lado a sua tentativa de desconstrução da hypermasculinização que a sociedade patriarca, sexista implementou dentro de si e de todos os homens, e reconstrução de uma outra masculinidade e como tal da sua feminilidade também. No entanto, a principal mensagem é de que o amor e a consciência de que isso implica uma prática permanente, são as ferramentas politicas que escasseiam para a articulação da luta dum povo sujeito a séculos de violência, discursos de ódio e fragmentação. De que o amor-próprio e o amor na comunidade são a cura ao invés de procurarmos a cura aos pés de quem nos oprime.

Continuando o processo de poesia sônica e visual, este single sai com um vídeo inspirado em várias referências de feministas negras, entre as quais o livro “All About Love” de bell hooks.

Um lançamento TchadaElektro e Hangar Music

Hangar Music

O Hangar Music é uma plataforma e laboratório de criação constituído por artistas visuais e músicos que em colaboração com entidades nacionais e internacionais, elaboram estratégias de acção que fomentam o desenvolvimento profissional de práticas artísticas na área da música. O projecto é também uma editora independente que se constitui num formato cooperativo e horizontal gerida pelos próprios artistas que representa. O Hangar Music desenvolve residências artísticas, programas de criação, formação e concertos com curadoria que pretende criar ligações e encontros entre músicos e as mais diversas áreas artísticas. O projecto tem como objetivo encorajar a experimentação e o cruzamento de disciplinas, práticas, olhares e questionamentos, como forma de potenciar a prática artística musical e criar ligações entre artistas e o público local, no âmbito de um contexto internacional tendo Lisboa como palco de acção. O projecto visa incentivar a discussão da música contemporânea emergente e consagrada, estimulando o desenvolvimento de práticas artísticas motivadas por uma experiência consciente, sustentável e partilhada.

O Hangar Music pretende ser um movimento de intersecção na música e nas artes visuais, com uma visão que se fixa firmemente no futuro criativo que reconhece a criatividade como um catalisador transcendente para a mudança. Reconhece identidades desenvolvidas através de diversas experiências e culturas – mas forjadas através de uma consciência africana e suas diásporas e em movimentos artísticos contemporâneos não ocidentais. Responde a movimentos culturais actuais, no debate sobre fronteiras, imigração, nacionalidade e globalização propondo novas visões e ações sociais e artísticas.
A programação da Hangar Music discute a emergência e a consolidação da experiência musical fora do circuito comercial, a partir de novas experiências que esse formato de circulação de música proporciona aos artistas e ao público. Parte-se do pressuposto de que tais plataformas articulam práticas de ficção musical individuais e colectivas, pois ao mesmo tempo em que permitem a criação de apresentações musicais personalizadas, possibilitam também a construção de relações com outros ouvintes onde artista e público estão mais próximos ao mesmo tempo e se aproxima a outros campos das artes. Com isso, espera-se contribuir para a compreensão das novas sensibilidades e desenvolver ao mesmo tempo práticas artísticas na área da música.

PRESS CONTACT

Hangar Music
+351 934 155 100 | 915 218 259 | 218 871 481
hangar.xerem@gmail.com
hangarmusic19@gmail.com
www.hangar.com.pt
https://hangar.com.pt/music/

Lançamento

Fidju Maria_prétu ku Dino d’Santiago

© Mónica de Miranda

Dando sequência ao projeto prétu, chullage põe fora o tema Fidju Maria. Este tema tem a participação de Dino d’Santiago e o vídeo foi dirigido por chullage e Monica de Miranda.

Prétu é um projeto onde chullage decidiu juntar o seu próprio universo sónico ao universo mais escurecido das suas letras. O resultado é a justaposição e transformação das suas origens e referências africanas, com as suas influências eletrónicas para expressar o seu pensamento sobre o colonialismo o pan-africanismo e um novo contexto político para África e a sua diáspora.

“seja poeta, esteja na limpeza, tudu preta ê prinseza”

Ao contrário do que aconteceu nos álbuns em que assinou Chullage, aqui ele produz a sua música, a partir de um universo de samples de temas que fazem parte das suas memórias de infância ou que tiveram ressonância em si pela sua musicalidade e/ou caráter crítico. O recurso aos samples, além de conferir a densidade sónica que deseja, serve também como uma busca e homenagem às suas raízes e à luta de homens e mulheres que com o seu esforço e engenho têm tentado construir uma África livre. O single Fidju Maria é construído a partir dum sample de Aian, recondacan di Amizadi do tocador de ferro, cantor e compositor António Sanches com Tchota Suari. A letra é uma homenagem à sua mãe, tias, e todas as mulheres negras que limpam as casas deste país, cuidam das crianças deste país, para que outras mulheres se emancipem, mas permanecem invisibilidades e exploradas. Expressa por outro lado a sua tentativa de desconstrução da hypermasculinização que a sociedade patriarca, sexista implementou dentro de si e de todos os homens, e reconstrução de uma outra masculinidade e como tal da sua feminilidade também. No entanto, a principal mensagem é de que o amor e a consciência de que isso implica uma prática permanente, são as ferramentas politicas que escasseiam para a articulação da luta dum povo sujeito a séculos de violência, discursos de ódio e fragmentação. De que o amor-próprio e o amor na comunidade são a cura ao invés de procurarmos a cura aos pés de quem nos oprime.

Continuando o processo de poesia sônica e visual, este single sai com um vídeo inspirado em várias referências de feministas negras, entre as quais o livro “All About Love” de bell hooks.

Um lançamento TchadaElektro e Hangar Music

Hangar Music

O Hangar Music é uma plataforma e laboratório de criação constituído por artistas visuais e músicos que em colaboração com entidades nacionais e internacionais, elaboram estratégias de acção que fomentam o desenvolvimento profissional de práticas artísticas na área da música. O projecto é também uma editora independente que se constitui num formato cooperativo e horizontal gerida pelos próprios artistas que representa. O Hangar Music desenvolve residências artísticas, programas de criação, formação e concertos com curadoria que pretende criar ligações e encontros entre músicos e as mais diversas áreas artísticas. O projecto tem como objetivo encorajar a experimentação e o cruzamento de disciplinas, práticas, olhares e questionamentos, como forma de potenciar a prática artística musical e criar ligações entre artistas e o público local, no âmbito de um contexto internacional tendo Lisboa como palco de acção. O projecto visa incentivar a discussão da música contemporânea emergente e consagrada, estimulando o desenvolvimento de práticas artísticas motivadas por uma experiência consciente, sustentável e partilhada.

O Hangar Music pretende ser um movimento de intersecção na música e nas artes visuais, com uma visão que se fixa firmemente no futuro criativo que reconhece a criatividade como um catalisador transcendente para a mudança. Reconhece identidades desenvolvidas através de diversas experiências e culturas – mas forjadas através de uma consciência africana e suas diásporas e em movimentos artísticos contemporâneos não ocidentais. Responde a movimentos culturais actuais, no debate sobre fronteiras, imigração, nacionalidade e globalização propondo novas visões e ações sociais e artísticas.
A programação da Hangar Music discute a emergência e a consolidação da experiência musical fora do circuito comercial, a partir de novas experiências que esse formato de circulação de música proporciona aos artistas e ao público. Parte-se do pressuposto de que tais plataformas articulam práticas de ficção musical individuais e colectivas, pois ao mesmo tempo em que permitem a criação de apresentações musicais personalizadas, possibilitam também a construção de relações com outros ouvintes onde artista e público estão mais próximos ao mesmo tempo e se aproxima a outros campos das artes. Com isso, espera-se contribuir para a compreensão das novas sensibilidades e desenvolver ao mesmo tempo práticas artísticas na área da música.

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