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Ana Silva

Ana Silva was born in Angola. She currently lives and works between Angola and Portugal.
She attended the higher education course in drawing and painting at AR.CO, in Lisbon.

“Through a very personal artistic approach marked by the use of different materials such as: canvas, wood, metal, acrylic, fabric, lace…Ana Silva questions the notions of inheritance and knowledge transfer between different female generations.

After the Angolan civil war, Ana Silva tries to collect and recreate personal stories for her works. In her series the FARDO, taken from the name given to bags for transporting second-hand clothes donated to Africa and which are sold, she contests the use of materials typically associated with women’s use, such as embroidery and lace, in order to denounce the breakdown of social systems and excessive consumption linked to the fashion industry.

In these bags, she embroiders moments of life captured in Angola, always with an aesthetic and poetic side.

She also presents a critical social situation marked by strong inequalities.”
(Text from The Power Of My Hands exhibition translated by artist Ana Silva)

Ana Silva, nasceu em Angola. Atualmente vive e trabalha entre Angola e Portugal.
Frequentou o curso superior de desenho e pintura do AR.CO, em Lisboa.

“Através de uma abordagem artística muito pessoal marcada pelo uso de diferentes materiais como: tela, madeira,metal, acrílico, tecido, rendas…Ana silva questiona as noções de heranças e transferência de saberes entre as diferentes gerações femininas.

Após a guerra civil angolana, Ana silva tenta recolher e recriar historias pessoais para as suas obras. Na sua serie o FARDO, tirada do nome dado aos sacos para o transporte de roupas de segunda mão doadas para a África e que são comercializadas, ela contesta o uso de materiais tipicamente associados ao uso feminino como os bordados e as rendas, de forma a denunciar a rutura dos sistemas sociais e o consumo excessivo ligado a industria da moda.

Nestes sacos, borda momentos da vida captadas em angola sempre com um lado estético e poético muito sempre.

Também apresente uma situação social critica marcada por fortes desigualdades.”

(Texto da exposição The Power Of My Hands traduzido pela artista Ana Silva)